No RPG deste ano a Câmara Municipal de Campinas se transformará em uma sessão deliberativa da ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas) para a discussão e possível normalização da tecnologia de controle parental, Dàge.

O processo de elaboração de um Documento Técnico ABNT é iniciado a partir de uma demanda, que nesse caso foi apresentada pela empresa Wài. Após analisada pela ABNT e, sendo viável, o assunto é levado ao Comitê Técnico correspondente para inserção em seu Programa de Normalização Setorial (PNS). A decisão final fica à jus a mesa, representando o Conselho Deliberativo, banca, na função de Organismo de Normalização Setorial e ao público presente no dia de hoje, representando os Associados. Tais setores dispõem da mesma influência sob o decreto, possuindo peso dois na decisão. Após a deliberação final, o projeto vai direto para a publicação oficial e pode ser consumido. É nesse contexto que ocorrerá a discussão do RPG 2018.

Vivemos em um mundo tecnológico. Os recursos digitais nunca foram tão acessíveis e energeticamente eficientes.

O projeto consiste em uma nova tecnologia devidamente testada e de qualidade garantida, a qual está pronta para ser lançada no mercado. Um nanochip cujo diâmetro mede 10 nm (cerca de um centésimo de uma bactéria) da renomada empresa Wài, será instalado entre a nuca e a orelha de uma criança, de maneira indolor, permitindo aos seus responsáveis legais o acesso à sua localização exata e em tempo real, todas as imagens que a criança está vendo, no momento em que está vendo e aos seguintes sinais vitais, de maneira ininterrupta, temperatura, pulso, pressão arterial, e frequência respiratória, sendo todas essas informações registradas em uma memória digital de capacidade ilimitada.

Os responsáveis, de modo exclusivo, monitoram tal aparelho através de um dispositivo portátil, protegido por uma senha biométrica de alta confiabilidade, de interface e navegabilidade intuitiva e autoexplicativa.

A empresa Wài propõe plena autonomia aos pais e responsáveis legais sobre a aquisição e a implantação (e a extração) do produto enquanto a criança for menor de idade. Ao completar maioridade, no caso, 18 anos,  o jovem pode decidir se permanecerá com o nanochip ou se passará por um processo simples e gratuito de remoção. Tal artigo possui um custo de aquisição acessível, visando o alcance de todos que o desejarem, evitando que o valor seja um empecilho.

 

O debate irá girar em torno de 3 decisões:

1. Proibição total de comercialização do produto

2. Permissão parcial de comercialização do produto: permite-se saber a localização e os sinais vitais da criança, mas proíbe-se, terminantemente qualquer registro das imagens presenciadas pela criança

3. Permissão de comercialização do produto

 

Qual sua opinião a respeito? Qual grupo você defenderá?

Contamos com a sua presença no dia 09/10 para acompanhar o intenso debate que tem sido preparado!